segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

NÃO HÁ MAIOR ABISMO QUE O SILÊNCIO

Entre pais e filhos não há maior abismo que o silêncio.
O silêncio da indiferença, do esquecimento, da mágoa...
Silêncios que tem início na infância, talvez até antes do nascimento, quando os pais não consideram que ali, no ventre da mãe, já existe um ser.
Embora aquele novo corpo físico ainda esteja em elaboração, ligado a ele, desde a concepção, já está o Espírito reencarnante.
Assim, toda vida psíquica e comportamental da mãe, e também do pai, terá muita influência sobre o feto.
A alma que regressa não está consciente, mas sente se é querida ou não, se há equilíbrio no lar ou não, se realmente terá um lar ou não...
Desta forma, é importante conversar, desde esses primeiros momentos, com o bebê que irá nascer.
Dizer a ele que é amado; que os pais irão preparar um lar onde reinará o carinho, a compreensão; que estão cientes da missão que estão recebendo e vão se esforçar para serem bem sucedidos.
Os carinhos na barriga, os beijos suaves, as canções de ninar jamais serão esquecidos pelo Espírito, que cada dia se sentirá mais seguro em voltar ao palco terrestre.
Os estímulos que podemos produzir por vezes são tão fortes, que presenciaremos vários casos em que há resposta.
O bebê se mexe, chuta, dá cambalhotas, como se quisesse dizer alguma coisa.
Estudos mostram que, depois de nascida, a criança reconhece sons, música e vozes ouvidos no período da gestação.
Assim, podemos entender que no útero materno não há silêncio, há vida.
Vida que começou na concepção, e talvez até antes, se considerarmos o planejamento reencarnatório, o encontro com os futuros pais no mundo espiritual, os planos, os sonhos...
Não há espaço para o silêncio na família.
O hábito do diálogo, o hábito de se envolver com a vida do outro, da empatia, começa na gestação.
Os pais podem iniciar o processo educacional do seu filho ainda no ventre, de modo desajustado ou feliz, pelos tipos e vida íntima que escolham.
Pelos hábitos sociais e alimentares que adotem, enfim, pelas descargas de vida ou de morte que façam incidir sobre o seu filhinho.
Conscientes da missão grandiosa que estão recebendo do Criador, os bons pais aproveitarão o período da gestação para darem boas-vindas ao Espírito que volta.
Sendo um amor do passado, um opositor ou mesmo um estranho naquele núcleo, merece receber os cuidados necessários para que tenha em sua nova vida, todos os recursos para crescer.
Em sua bagagem vêm muitos planos, muitas dificuldades, mas certamente a vontade de vencer, de acertar e de amar.
Procura amigos que o acolham, que o apóiem em seu novo tentame, e que estejam sempre presentes em sua vida.
É isso que nos faz filhos e depois pais, que nos une em família, e que propicia que aprendamos a amar, primeiro poucos, para depois amarmos toda a Humanidade.
No amor, não há lugar para o silêncio...
* * *
Bons pais conversam. Pais brilhantes dialogam.
O eminente estudioso Augusto Cury, em uma de suas mais conhecidas obras, afirma que entre conversar e dialogar há um grande vale.
Conversar é falar sobre o mundo que nos cerca, dialogar é falar sobre o mundo que somos.
Outro especialista na área, Gardner, explica:
Dialogar é contar experiências, é segredar o que está oculto no coração, é penetrar além da cortina dos comportamentos, é desenvolver inteligência interpessoal.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

O HOMEM DE BOA VONTADE



A jovem mãe se aproximou do leito do filhinho. Ela queria tanto que o filho crescesse e concretizasse os seus sonhos. Entretanto, a leucemia o estava matando.
Lembrou-se de que, um dia, o filho lhe dissera que queria ser um bombeiro, quando crescesse.
Ela foi ao corpo de bombeiros local, na cidade de Phoenix, Arizona, explicou a situação do filho a um bombeiro de enorme coração, chamado bob.
Seria possível, perguntou, meu filho de seis anos dar uma volta no carro de bombeiros, em torno do quarteirão?
Nós podemos fazer muito mais, respondeu bob. Se estiver com seu filho pronto às sete horas da manhã, na próxima quarta-feira, nós faremos dele um bombeiro honorário por todo o dia. Ele poderá vir ao quartel, comer conosco, sair para atender as chamadas de incêndio.
Se você nos der as medidas dele, conseguiremos um uniforme verdadeiro, com chapéu, com o emblema do nosso batalhão, um casaco amarelo igual ao que vestimos e botas.
Três dias depois, o bombeiro bob pegou o garoto Billy. Vestiu-o com o uniforme de bombeiro e o escoltou do leito do hospital até o caminhão dos bombeiros. Billy ficou sentado na parte de trás do caminhão e foi levado ao quartel central.
Ele estava muito, muito feliz. Acompanhou os três chamados que aconteceram naquele dia e saiu no caminhão tanque, na Van dos paramédicos e no carro especial do chefe do corpo de bombeiros.
Até foi filmado pelo programa de televisão local. Com o seu sonho realizado, Billy ficou tão contente que viveu três meses além da previsão dos médicos.
Uma noite, a enfermeira chefe começou a chamar toda a família ao hospital. Billy estava morrendo.
Ela se lembrou do passeio com os bombeiros. Por isso, ligou para o quartel e perguntou se um bombeiro poderia fazer uma visita rápida ao garoto. Com certeza, ele ficaria feliz.
O chefe dos bombeiros respondeu: nós podemos fazer muito mais do que isso.
Estaremos aí em cinco minutos. Quando você ouvir as sirenes e ver as luzes de nossos carros, avise no sistema de som que não se trata de um incêndio. É apenas o corpo de bombeiros vindo visitar, mais uma vez, um de seus mais distintos integrantes. E, por favor, abra a janela do quarto dele.
Cinco minutos depois, uma Van e um caminhão com escada Magirus chegaram ao hospital, estenderam a escada até o andar onde estava o garoto. Dezesseis bombeiros subiram pela escada e com a permissão da mãe, abraçaram e saudaram o melhor bombeiro de todo o quartel.
Billy deu um sorriso tímido e perguntou: "sou mesmo um bombeiro?"
E, ante a afirmativa sorridente do chefe dos bombeiros, Billy fechou seus olhos pela última vez.
***
O Mestre de Nazaré ensinou: "se alguém te obrigar a dar mil passos, vai com ele mais outros dois mil. Ao que te tirar a capa, não impeças de levar também a túnica."
Reflitamos a respeito e nos perguntemos como temos respondido aos pedidos de nossos amigos, filhos, parentes e da comunidade em geral.
Que tal começarmos a colocar em prática, em nossa vida, a frase "eu posso fazer mais do que você me pede"?

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

ATITUDE DE HOJE, MENSAGEM PARA O AMANHÃ


Quem observe esses frágeis seres que abrem seus olhinhos curiosos para o cenário do mundo, logo percebe como eles dependem dos adultos.
Bebês, pequeninos, com o aroma da inocência aureolando-lhes as ações, andam na terra em busca de carinho. Parecem avezitas implumes, tal sua delicadeza e fragilidade.
Às vezes, as vemos colocando suas mãozinhas nas pernas dos adultos, batendo de leve com seus dedinhos miúdos, erguendo os bracinhos a dizer sem palavras: "quero colo."
As crianças expressam assim seu desejo de serem carregadas. Desejo que é repelido com expressões grosseiras como: "não te pego no colo, não. Vai andar! Quis vir junto, pois agora ande. Do contrário, poderia ter ficado em casa."
Isso cai sobre a cabecinha da criança como uma bomba. Não percebem os que assim agem que o pequerrucho tem menos resistência, fatigando-o o esforço contínuo da caminhada.
Dirão que a criança pula, corre, e brinca o dia todo, que, se tem energia para brincadeira, também deverá ter para andar.
Ora, na brincadeira a criança está tendo a recompensa do prazer. Ela brinca até cansar e ao se sentir exausta, pára.
Já não nos demos conta como mesmo o bebê de poucos meses, parece por vezes "desligar"? É o período de calmaria, de repouso, que ele busca.
A caminhada contínua, onde não lhe é permitido parar para observar o cachorro que late, o brinquedo colorido na vitrine vistosa, o movimento das pessoas que circulam rápido, faz com que ela se canse com maior rapidez.
Sem se falar que, normalmente, os adultos esquecem que os pequenos estão juntos, e andam a passo acelerado, obrigando-os a quase correr para os acompanhar.
Outra situação que se repete com constância é a de crianças, no seu período de imitação, desejarem ser a cabeleireira da mãe.
Munidas de escova e pente, elas tentam criar o penteado que sua mente cataloga como maravilhoso. O que conseguem, em verdade, é despentear.
Mas elas insistem, põem a ponta da linguinha para fora da boca, demonstrando o esforço e alisam os cabelos com suas mãos. Satisfeitas, exclamam: "pronto."
Quantas vezes todo esse cuidado é repelido com as desculpas de "vai estragar o meu penteado." Ou "não tenho tempo para perder."
Atitudes repetidas desta natureza terminam por passar para a criança que o sofrimento do outro, como o seu cansaço, não importa. O lema é: "cada um por si."
Igualmente a ensinarão que carinho é perda de tempo e a aparência vale mais do que ele.
Não nos admiremos se, no futuro, nos depararmos com adolescentes frios e adultos indiferentes.
Pessoas que prezarão somente o seu bem-estar, seu conforto pessoal, não se importando com a família, amigos ou colegas.
Nas relações humanas, como tudo na vida, a questão é de aprendizado e de semeadura.
Você sabia?
Você sabia que até aos 7 anos de idade a criança é mais suscetível às mensagens que objetivam a educação?
E que a educação integral compreende, não somente o comportamento social, as boas maneiras, a conduta reta, mas também a questão afetiva, emocional e espiritual?
Assim, não desprezemos as carícias da criança. Dia virá, dobrados os anos, em que ansiaremos por quem se aproxime de nós, nos alise os poucos cabelos brancos.
Alguém que disponha de seu tempo para colocar sua cabeça junto à nossa e perguntar: "como vai minha velhinha, hoje?
Está cansada? Quer um carinho?

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

SER PSICÓLOGO

Certo dia navegando pela internet, encontrei uma definição maravilhosa do que seria ser um Psicólogo.

Ser psicologo não é simplesmente se deter a ouvir ou saber ouvir.  Ser psicólogo não se resume estudar comportamentos nem  tão pouco, tentar entender o homem como um ser mutável.

 Ser psicólogo não e formar-se em psicologia, tirar boas notas e sair diplomado, um doutor.

 Ser psicólogo vai muito além de ser médico, professor, engenheiro e outros.

 É aprender a ser a ter defeitos e nem sempre ser correto. 

É fazer o certo mesmo que incerto.

É ser ouvidos da humanidade, É ser humano em defeitos e um Deus em bondade. 

É assemelhar-se ao que esta sendo ouvido, e juiz de si mesmo.

 E não esquecer-se que se e homem mesmo quando nos obrigam a sermos figuras decorativas de um consultório. 

Ser psicologo é acima  de tudo sermos pacientes, ao nos deixar analisar por aquele que nos vem como analise. Ser correto, ético, sem deixarmos de sermos humanos, sem perder o elo com o infinito da humildade do amor ao próximo.                    


Pois é ser, Psicólogo é isso, mas determinada vez ouvi de um profissional de Fisioterapia de um Hospital em que trabalhava, que nossa profissão era "MOLEZA", pois ganhávamos dinheiro na conversa...

Fiquei indignada com tal absurdo que ouvi, será que temos que passar 6 anos numa Universidade para aprender a CONVERSAR?    
          
TRISTES DAQUELES QUE SE ACHAM AUTO-SUFICIENTES!!!!


BJUSSSSS

LUCIANA MARTINS

PSICOLOGIA X MITOLOGIA

 O símbolo adotado pela Psicologia que corresponde a vigésima terceira letra do alfabeto grego, cujo significado é PSI.  A este prefixo “PSI” adicionou-se o sufixo “QUE” formando a palavra “PSIQUE”, que em outras palavras significa:estudo da alma.

Inicialmente a Psicologia surgiu voltada para o estudo da alma, mas com a influência do positivismo no contexto mundial, a Psicologia só poderia ser considerada ciência natural, caso possuísse um objeto de estudo que não fosse metafísico (imperceptível aos sentidos humanos) e que estivesse contido nas dimensões temporais e espaciais.  Assim, a “alma” não poderia mais ser o objeto de estudo da Psicologia que aspirava tornar-se ciência. A “alma” não podia ser observada e nem mensurada, portanto, não atendia aos requisitos científicos estabelecidos pela corrente positivista. 

O Behaviorismo Metodológico, veio para resolver este impasse e finalmente elevar a Psicologia ao status de ciência.  Watson propôs que o objeto de estudo da Psicologia não deveria ser a alma, mas sim todo comportamento observável.  Hoje, o símbolo “PSI” representa o tripé que sustenta a ciência do comportamento em suas três vertentes: A corrente comportamentalista, a corrente psicanalítica e a corrente humanista. 

Estudar psicologia sem entender o significado profundo do seu símbolo representativo significa perder um elemento essencial para sua compreensão. Inicialmente, é importante lembrar que além de ser o símbolo, é também uma das letras do alfabeto grego, correspondente ao fonema "psi" e ao número 17. Embora este seja o começo da explicação sobre seu significado, não podemos esquecer que a letra "psi" tem toda uma historia e está associada a realidades muito profundas, expressadas através da mitologia. 

A letra "psi" é o principal símbolo representativo de Deus Possêidon (ou Netuno em Latin). Possêidon significa "senhor das águas", é o Deus das águas, mas principalmente, das águas subterrâneas e submarinas. De acordo com a Mitologia, após a vitória dos Deuses sobre os Titãs, o universo, foi dividido em três reinos, um para cada irmão: Possêidon obteve o domínio do mar. Zeus, a maior autoridade do Olimpo, ganhou domínio sobre o céu e a terra e Hades sobre os infernos e o mundo subterrâneo e vulcânico. Possêidon nem sempre foi muito dócil à superioridade e autoridade de seu irmão Zeus.

 Possêidon percorria as ondas sobre uma carruagem tirada por seres monstruosos, meio cavalo meio serpente ou por cavalos. Seu cortejo era formado por peixes e delfins e criaturas marinhas de todas as espécies. Eram jogados touros vivos no mar como sacrifício a Deus. Possêidon Reina em seu império líquido, a maneira de um "Zeus marinho", tendo por cetro e arma o tridente, que dizem ser tão terrível quanto o raio. Uma concepção mais antiga de Possêidon é o de "sacudidor da terra", o que corresponde a uma ação de baixo para cima, isto é, uma atividade exercida do seio da terra por uma divindade subterrânea.

 Quando a terra treme devido á força de Possêidon, tudo que está apoiado sobre a terra é destruído. O tridente era usado por Possêidon como arma de guerra: quando ele o enfiava no coração do seu adversário ganhava poder sobre sua alma. Para demonstrar sua força, Possêidon golpeava a terra com seu tridente e fazia brotar um mar, ou, segundo outras versões, um cavalo. Em sua cólera, Possêidon usava seu tridente para inundar ou secar terras.

As três pontas do Tridente representam as três pulsões: Sexualidade, Autoconservação e Espiritualidade (Auto-realização) e, fonte de todos os desejos facilmente exaltados e da natureza imanente. A Sexualidade e a Autoconservação são forças indispensáveis para a vida, mas que também representam o perigo da perversão e a fraqueza essencial que pode possuir o homem. Sobre o conceito de espiritualidade como pulsão, Leonardo Boff em seu livro "A Águia e a Galinha" menciona textualmente o seguinte: "A vida espiritual possui em nós o estatuto de uma energia originária. De um instinto com a mesma cidadania que o instinto sexual, o instinto de saber, o instinto de poder, o instinto de violar os tabus e o instinto de transcender".

Note, não se trata de um instinto qualquer, entre tantos, mas de um instinto fundamental, articulador de todos os demais. A Pulsão da Espiritualidade também pode ser comparada ao "Impulso para a auto-realização" defendido por Carl Rogers e os existencialistas e também a "necessidade de evolução" defendida por algumas teorias religiosas. Ainda de acordo com conceito das 3 pontas do Tridente, da tríade de forças, como não lembrar da divisão Freudiana do sistema psíquico em: Inconsciente, Pré-consciente e Consciente (1ª tópica - Até 1914) e em: Ego, Id e Superego (2ª Tópica - Após 1914)?

A partir disso, podemos concluir que o símbolo da psicologia é essencialmente o símbolo das forças do mundo inconsciente, que podem levar-nos à loucura e a morte ou até os estados mais perfeitos do equilíbrio psíquico.


segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

QUE DIFICULDADE!!!!

OLÁ PESSOAL

HOJE, ESTOU INDIGNADA MAIS UMA VEZ COM O MERCADO DE TRABALHO PARA OS PSICÓLOGOS, CARAMBA QUE CORRIDA LOUCA POR UM EMPREGO, POR UMA OPORTUNIDADE. PASSEI ANOS INVESTINDO NA PROFISSÃO, ME ESPECIALIZANDO, ME CAPACITANDO E AMANDO DE MANEIRA INCONDICIONAL.

MAS ... OBSERVO HOJE QUE PARECE QUE CORRO EM CÍRCULOS, PESSOAS QUE
ENCONTRO NO MEU CAMINHO, QUERENDO ME DERRUBAR, ME BOICOTAR, ME PASSAR PRA TRÁS.
SÓ ACHO QUE TEM ESPAÇO PARA TODOS E NÃO SOU AMEAÇA PARA NINGUÉM.

AMO O QUE FAÇO, PORÉM MUITAS VEZES PENSO EM DESISTIR, PARTIR PRA OUTRA...

POR QUE HOJE TAMBÉM PERCEBO QUE NÃO VALE O MELHOR CURRÍCULO, MAIS VALE O MELHOR CONHECIMENTO (O TAL QI - QUEM INDIQUE).

PUTZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZ, QUE RAIVA E AO MESMO TEMPO QUE DECEPÇÃO.